Pesquisar este blog

quinta-feira, 31 de março de 2011

"A verdade está lá fora!"

   Gosto de tratar sobre a "verdade"... sempre que me pedem para me descrever digo, além de outros aspectos, que sou uma pessoa que busca a verdade onde quer que ela esteja e não importando quão dura possa ser tal verdade. Mas por que será que me preocupo tanto com essa tal verdade?! Por que é tão importante saber distinguir verdade da mentira?! O que me instiga a procurá-la?!

   Poderia falar de experiências acerca de verdades e mentiras que me deparei ao longo dos meus 30 anos de vida, mas de uma forma ou de outra sempre me deparo com um aspecto que é maior do que as verdades e as mentiras em si... a relatividade entre estes dois termos e sobre seus diversos pontos de vista, principalmente quando analisadas em conjunto com quem as contam!

    O que quero dizer com isso?! Que no fim não importa o que foi dito e sim o que tais questões representam para aquele que as reteu como verdades ou como mentiras.

   É claro que existem verdades empíricas, que não dependem de uma conclusão pessoal e que são comprovadas através de fatos além dela própria, bem como as mentiras “autênticas” que também são comprovadas da mesma forma, mas o que fazer com aquelas outras questões ainda tão testificadas?!  

   Verdades e mentiras sobre a criação do mundo, sobre uma razão para a existência, sobre o que é realmente natural, sobre o certo e o errado, sobre o que somos essencialmente, etc. podem ser questões construídas socialmente como alguns afirmam ou podem ter sido reveladas de acordo com outros pensamentos, de qualquer forma como conciliar tais formas de compreender o mundo? Existe uma verdade soberana, que ultrapasse a mera classificação de “ponto de vista”?

   Parece-me claro que a verdade soberana é que todos iremos morrer um dia, não importando se vamos ressurgir após um armagedon ou se vamos simplesmente deixar de existir, ou se iremos renascer em outros corpos, o processo, ou rito de passagem, que nos é comum e que ninguém pode vencer é o da morte. Mesmo no caso de uma transfiguração ou de ascensão aos céus, a morte existe no sentido de transformação.

   Porque então a morte é tão temida e evitada?! Por que não posso ser uma pessoa que anseia pela morte já que ela esconde outros tantos mistérios que, pelo menos por enquanto, não é possível descobrir enquanto vivo?! Por que não posso ser curioso o suficiente para passar por tal processo ou pelo menos enfrentá-lo com dignidade?!

   Acredito que me perguntarão se estou deprimido, se tenho pensamentos suicidas, se preciso de ajuda... uns tomarão minhas questões como verdades que pronuncio acerca de mim e farão análises completas enquanto, na verdade, eu só queria é refletir sobre o assunto, enquanto alguns irão orar para que eu re-encontre à Cristo e que minhas questões sejam respondidas para ter paz.

   De qualquer forma continuo com a pergunta que não quer calar... que importa saber a verdade?!



"The truth is out there!"

I Like to discuss about the "truth"... whenever I am asked to describe myself I say, among other things, that I am a person who seeks the truth wherever it may be and no matter how hard this truth may be. But why do I care so much about this "Truth"?! Why is it so important to distinguish truth from falsehood?! What excites me to find her?!

I could talk about my personal experiences  about truths and lies that I came across during my 30 years of life, but in a way or another whenever I face an important aspect that is bigger than the truths and lies itself... the relativity between these two terms and their various points of view, especially when considered together with those who tells them!

What I mean by that?! That in the end it doesn't matter what was said but what these questions represent to him/her whom withheld it as truths or as lies. 

Of course there are empirical truths that do not depend on a personal conclusion and are substantiated by facts beyond itself, as well as the "authentic" lies that are also proven in the same way, but what to do with those other statements still not testified?!

Truths and lies about the creation of the world, on a reason for the existence, on what is really natural, about right and wrong, about what we essentially are, etc.. questions can be socially constructed as some claim or may have been disclosed in accordance with other thoughts, anyway how to reconcile those ways of understanding the world? Is there a sovereign true which goes beyond the mere classification of "point of view"?

It seems clear that the sovereign true is that we will all die someday, whether we resurface after an Armageddon or if we simply cease to exist, or if we will be reborn in other bodies, the process, or rite of passage, that is common to everybody and nobody can overcome is the death. Even if a transfiguration or a rise to heaven happens, the death exists in the sense of transformation.
 

Why then death is feared and avoided?! Why I can not be a person who longs for death as she hides so many mysteries that, at least for now, we can't figure it out while alive?! Why I can't be curious enough to go through this process or at least face it with dignity?!

I believe that some may ask me if I'm depressed, have suicidal thoughts, if I need help... some may take my questions as truths about me and will make complete analyzes while, actually, I just wanted to think about it! While some will pray for me to re-find Christ and that my questions may be answered so I can have some peace.

Anyway I still have the question that begs... What matters knowing the truth?!




Um comentário:

  1. Mas hojre é dia da Mentira!!! Busquemos a mentira soberana, então!!!

    ResponderExcluir