Pesquisar este blog

domingo, 2 de junho de 2013

Atualização do Blog à pedidos!!

     Atendendo à pedidos tentarei atualizar o blog e continuar a escrever sobre meus pensamentos e questões e, além disso, traduzirei os textos para o inglês (desculpe-me de antemão caso não esteja tudo muito bem traduzido, é que não sou tradutor profissional e tenho o ingles bem limitado!).


Updating the blog, by requests!

     By requests I'll try to update the blog and keep writing about my thoughts and personal questions, and in addition, I will translate the texts into English (sorry in advance if It is not all very well translated, I'm not a professional translator and have a limited English lvl!).

domingo, 27 de maio de 2012

Quem sou e de onde vim?!

     Estava vendo uns videos no youtube sobre as festas que comemoram o passado, recriando a vida nos burgos e cidadelas medievais e fico pensando o porquê de nós não fazermos o mesmo em nossas cidades coloniais e centros históricos... por que não somos capazes de gostar de nosso passado, mesmo que ele não seja tão antigo assim, a ponto de rememorá-lo a partir do que teve de bom e não somente para depreciá-lo??!

   Sinto tanta falta de uma cultura de afirmação e de valorização de nossa história e penso ser este um dos grandes motivos pelo qual é mais fácil um brasileiro se identificar com a Chechênia do que com nosso passado luso-africano-indígena... Até os nossos seriados e novelas apenas depreciam a nossa história, ao invém de valorizá-la! Os livros de história do Brasil mais vendidos são os que contam os "podres" da família imperial, ao invés dos que contam as benfeitorias realizadas. 

     Quase 200 anos depois de nossa independência ainda não sabemos quem somos e mal sabemos de onde viemos e, no lugar de uma identidade real, nos enfiam goela abaixo a afirmação de que somos o país do futebol e do carnaval... Pior pra mim que não jogo bola e nem sei sambar e talvez por isso ainda me sobra espaço para me preocupar com ética, moral e com a construção de uma sociedade igualitária...


"Who am I and where did I come from?!"

I was watching some videos on youtube about the festivities celebrating the past, recreating life in historical towns and medieval citadels in Europe and I started to wonder why we don't do the same in our colonial towns and historic centers... why can't we enjoy our past, even if it is not that old, and from what was good and not just to belittle him?!

I feel such a lack of a culture of affirmation and appreciation of our history and I think this is one of the major reasons why it is easier for a Brazilian to identify himself with a country like Chechnya than with our Luso-African-Indian past... Even our sitcoms and soap operas only detracted from our history, rather than appreciate it! The most sold history books in Brazil are those which talks about the worst of the Imperial Family, instead of counting the improvements they made in/for this nation.

Almost 200 years after our independence we do not know who we are and we hardly know where we came from and, in place of a real identity it is shove down our throats the statement that we are the country of football and Carnival ... Worse for me that I don't know how to play football neither how to samba and, perhaps, because of that I still have room to care about ethics, morality and the building of an egalitarian society...

sábado, 21 de janeiro de 2012

Lobisomens e Palestino Voador!

   A algum tempo atrás participei de uma discussão no blog do Pr. Márcio (http://www.marciodesouza.com/), num tópico sobre a existência de Lobisomens (!!??), em que um anônimo postou o seguinte "resumo" sobre o que viria a ser o cristianismo:

  "Cristianismo: Um palestino voador se matou pra nos salvar dele mesmo, tudo porque uma mulher costela comeu uma maçã mágica oferecida por uma cobra falante."

    É claro que pouco pude fazer para controlar meu riso logo após ler tal afirmação mas o fato é que, apesar do seu deboche e ironia, ela é simplesmente fantástica e denuncia um ponto pouco considerado pelos cristão: a sua visão etnocêntrica em relação ao mundo e demais formas de o compreender.

    O sistema religioso cristão está organizado a partir da crença autêntica em diversos presupostos, ou dogmas, apresentados arbitráriamente como verdades soberanas, desconsiderando qualquer desenvolvimento lógico e racional mais profundo que o justifique (quando observados principalmente sobre outros sistemas filosóficos, talvez até mesmo o platônico), onde a crença na veracidade de tal sistema torna-se mais importante do que o próprio discurso defendido. Isso quer dizer que, para um cristão, faz muito mais sentido acreditar num "palestino voador [que] se matou pra nos salvar dele mesmo, tudo porque uma mulher costela comeu uma maçã mágica oferecida por uma cobra falante" do que acreditar na existência de um ente que hora pode ser homem, hora um lobo, ou que o Olimpo tenha existido e sido regido por Zeus.

 Provavelmente o grande trunfo do cristianismo é o de divulgar-se como uma verdade inquestionável e passível de condenação eterna aos que se atreverem a questioná-la, e associar todos os seus pontos conflitantes e antagônicos aos mistérios da criação divina, justificando-se à partir da incapacidade intelectual do homem do compreender a totalidade da criação.


"Werewolves and flying palestinians!"

A while ago I attended a discussion on the blog of Pastor Marcio (http://www.marciodesouza.com/), in a topic about the existence of Werewolves (!?), In which an anonymous posted the following "summary" on what would Christianity may be:

"Christianity: A flying Palestinian that died to save us from himself, all because a rib woman ate a magic apple offered by a talking snake."

Of course I could do little to control my laughter after reading such statement but the fact is that, despite their mockery and irony, it is simply fantastic and denounces a point overlooked by Christians: their ethnocentric view about the world and other ways of understanding it.

The Christian's religious system is organized from the genuine belief in several presuppositions, or dogmas, arbitrarily presented as sovereign truths, disregarding any deeper logical or rational development that justifies it (especially when viewed over other philosophical systems, perhaps even the platonic), where the belief in the veracity of such a system becomes more important than the speech defended itself. This means that, for a Christian, it makes much more sense to believe in a "flying Palestinian [whom] was killed to save us from himself, all because a rib woman ate a magic apple offered by a talking snake" than believing in the existence of an entity that can sometime be a man  and sometime be a wolf, or that Olympus has existed and ruled by Zeus.

Probably the greatest asset of Christianity is to disclose itself as an unquestionable truth and liable to eternal damnation those who dare to question it, and to associate all its conflictuous and antagonistic points to the mysteries of divine creation, justifying itself by the inability of mans intellectual grasp of the whole of creation.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Em tudo dai graças!

   Tava olhando as postagens antigas de um site relativamente engraçado (failblog) e me deparei com uma "piada" que chamou muito a minha atenção:


   Não preciso dizer que achei essa figura fantástica, né?! É claro que não foi pela "piada" em si, mas pela enorme carga crítica nela contida e por, de certa forma, ilustrar parte do que escrevi num post passado (Quase tudo é temporal), no que diz respeito ao plano divino para a sua criação.
   Não sou do tipo de pessoa que condena a riqueza ou o acúmulo de capital, até acredito no capitalismo como sendo um dos melhores sistemas a ser implantado (claro que depois da Anarquia, não a idiota associada a desordem e caos, justamente o contrário, acredito naquela em que o poder seja verdadeiramente compartilhado e que cada membro deste determinado grupo saiba o seu papel, não por uma imposição mas por consciência própria), não acho que pessoas de muitas posses devam se privar de algo pelo fato de outras não terem as mesmas possibilidades, mas definitivamente condeno a avareza, mesquinharia e a noção de que alguém é especial por ter e não por ser.
   Daí surge em mim diversos questionamentos acerca do que é ser ou  o que significa este processo de "vir a ser" ao qual simplesmente chamamos de viver.
   Observando a construção do indivíduo unicamente pelo lado sócio-científico, não tenho muitas dúvidas sobre os porquês de nossa sociedade ser o que é, o problema está justamente ao tentar unificar estes conhecimentos com a visão religiosa, em especial a cristã.
   Basicamente encontramos um grupo que assume como verdade primordial a soberania de um deus totalmente amoroso, misericordioso e criador de todas as coisas. Não somente criador de todas as coisas como também o regulador e mantenedor desta ordem. Os nossos próprios sentimentos, habilidades e capacidades,  até mesmo a fé n'Ele seria um dom dado e por ele administrado.
   Aí começam os problemas, se o amor, assim como a própria fé em Deus dentre outras coisas, seriam dons dados exclusivamente por Deus a cada indivíduo, ao mesmo tempo em que tais dons são présupostos para a sua salvação,  como seria possível entender esse plano divino não sendo através da teoria da predestinação, ou da escolha prévia de Deus por aqueles que serão salvos e os que não serão?! 
   Considero interessante a utilização o "livre arbítrio" para justificar tais questões, no sentido de eximir Deus da culpa pela danação do homem, responsabilizando-o pela sua própria ruína só que, infelizmente, o livre arbítrio não dá conta de resolver toda a questão.
   Se consideramos o homem como possuidor de um livre arbítrio autêntico e, portanto, responsável pelos seus atos e escolhas, também relativizamos a soberania divina o que contraria a sua palavra, e se afirmamos que o livre arbítrio é condicionado por possibilidades já determinadas por Deus não o eximimos de sua culpa e continuamos a pregar a predestinação só que de maneira mais amena.
   Podemos utilizar também a figura do diabo e de seus demônios que se apresentam, sob a visão de alguns pregadores, como a antítese de Deus e seus anjos, os causadores de todos os males. Essa figura também não resolve o problema, pois como ente criado por Deus e sob sua autoridade, seria plano divino a sua existência e sua atuação como opositor e como ladrão de almas, sendo suas as vontades de Deus.
   Justifica-se também, as atrocidades da existência humana, pelo fato do homem ter querido ser como Deus e por isto ele estaria num estado de afastamento da verdade divina, só que esse sentimento, a cobiça de ser igual a Deus ou a própria curiosidade de saber qual o gosto da tal fruta proibida, também foi dado por Deus e antes mesmo do tal pecado original, em outra palavras isso não faz sentido algum. Como culpar uma pessoa pela sua "curiosidade" (ou cobiça) sendo que esta curiosidade não foi algo que ele escolheu ou inventou pra si e sim um dom dado pelo seu condenador que te ama?!
   E neste ponto posso relacionar com a imagem do início: Como um Deus tão amoroso e compasivo poderia criar seres destinados a sofrer tanto em vida como na morte e para piorar a sua miséria colocou outros demais em situação de extremo conforto para aumentar ainda mais a miséria dos que sofrem? Por que este mesmo Deus ouve somente as orações de algumas pessoas? Por que mesmo podendo criar algo realmente perfeito, onde não haveria "choro ou ranger de dentes", ele prefere criar um lugar de sofrimento e dor pelo qual todos têm que passar, para que alguns escolhidos possam desfrutar da tal felicidade no pós vida? Não faz sentido algum acreditar que esse Deus que tendo todo o poder para fazer o certo e não possuindo a vontade para tal, possa realmente ser um deus de amor e compaixão, que ama a sua criatura. Aliás isso tudo me parece de um sadismo extremo e em nada amoroso.
   É claro que a figura diz muito mais do que o que eu já falei aqui, mas quis me ater ao que entendo como ser o estopim das demais questões, a tal vontade e poder soberano de Deus e a fé no amor deste deus para sua criação. E evidentemente não estou me aprofundando nos questionamentos, afinal, isto é um blog e não uma tese de pós-doutorado sobre a téodiceia cristã, que aliás já foi tratada por Leibniz (e por muitos outros, cristãos ou não) e posso dizer que, mesmo não lendo tudo o que ele escreveu, acabo por não concordar que isto que nós vivemos seja o melhor mundo possível, para um Deus que pode todas as coisas.
   Acredito em muitas coisas, utópicas ou não, mas ainda não consigo acreditar em coisas sem sentido... talvez eu não seja um escolhido e por isso não tenha recebido tal dom! 



"No matter what happens, always be thankful"

I Was looking to an old post of a Brazilian relatively funny site (failblog) and I came across a "joke" that really caught my attention: "Thanks Jesus for..."

Needless to say that I found it fantastic, huh? Of course it wasn't because of the "joke" itself, but by the enormous critical load contained therein and, to some extent, illustrate a bit of what I wrote in a previous post (Almost everything is temporary), what it concerns to the divine plan for His creation.

I'm not the type of person who condemns wealth or capital accumulation, I even believe in capitalism as one of the best systems to be deployed (of course after the Anarchy, not the idiot associated with disorder and chaos, just the opposite, I believe in truly shared power and each member of this particular group knowing its role, not by imposition but by self-consciousness), I don't think that people of many possessions should be deprived of something because others don't have the same possibilities, but I definitely condemn greed, pettiness and the notion that someone is special just for having goods and not really being something.

From there arises in me several questions about what is or what it means to be in this process of "becoming" which we simply call living.

Observing the construction of the individual only by the sociology-scientific side, I don't have many doubts about the whys of our society being what it is, the problem is precisely in trying to unify this knowledge with the religious view, especially the Christian one.

Basically we found a group that assumes as the primordial truth the sovereign of a loving and fully merciful God creator of all things. Not only creator of all things as well as the regulator and maintainer of this order. Our own feelings, skills and abilities, even faith in Him would be a gift given and administered by himself.

Then the problems begin, if love as well as the faith in God, among other things, would be gifts exclusively given by God himself to each individual at the same time that such gifts are presuppositions for their salvation, how could someone understand this divine plan as not through the theory of predestination, or God's prior choice for those who will be saved and those who will not?!

It's interesting the usage of the "free will" to justify such questions in order to spare God for the guilty of mans damnation, blaming the man himself for his own ruin but unfortunately "free will" is not good enough to solve the whole problem.

If we consider the man as possessing a genuine free will and therefore responsible for their actions and choices we also relativise divine sovereignty, which contradicts Gods word, and if we say that free will is conditioned by possibilities already determined by God we do not to disclaim his guilt and continue to preach predestination, only in a more mild way.

We may also use the figure of the devil and his demons that appear, in the view of some preachers, as the antithesis of God and his angels, the cause of all evils. This figure also does not solve the problem, because as a being created by God and under his authority, would be the divine plan its existence and its role as an opponent and as a thief of souls, and his will would belong to God.

Some may justifies the atrocities of human existence, by the fact that the man had wanted to be like God and because of that he would be in a state of remoteness from the divine truth, but that feeling, greed to be equal with God or just a curiosity in knowing the taste of the forbidden fruit, was also given by God even before the original sin was committed, in other words it makes no sense. Like blaming a person for his "curiosity" (or greed) and this curiosity was not something he chose or invented for himself, but a gift given by his damning who loves him?!

And at this point I can relate to the image of the beginning: How a loving and merciful God could create beings destined to suffer both in life and in death, and to worsen their misery put others in situation of extreme comfort? Why this very God only hears the prayers of some people? Why with the power to create something really good, where there wouldn't be "weeping and gnashing of teeth", he prefers to create a place of suffering and pain for which all shall pass, so some chosen people can enjoy happiness in the afterlife? It makes no sense to believe that God having all the power needed to do the right thing, but not the will, may actually be a god of love and compassion, who loves his creature. In fact it all seems as of an extreme sadism and not kind at all.

Of course the picture says much more than what I said here, but I wanted to stick to what I understand to be the trigger of many other questions: the will and sovereign power of God and the faith in his love for his creation. And of course I'm not delving into the questions, after all, this is a blog and not a post-doctoral thesis on Christian theodicy, which has already been treated by Leibniz (and many other writers, Christians or not) and I can say that, not even reading everything he wrote, I just did not agree that this world that we live in is the best possible world to be created for a God that can do whatever he wants.

I believe in many things, utopian or not, but I still can not believe in nonsense ... I may not be the chosen one and I didn't receive such gift!
   

quinta-feira, 31 de março de 2011

Zeitgeist

   Um interessante documentário que trata da dominação em massa através da religião, política, sistema financeiro e de como o medo é inserido no cotidiano das pessoas (no caso dos norte americanos) de modo que tal sistema continue a ser mantido e renovado. Gostaria tanto de ver uma produção nacional seguindo esta linha, que fosse diferente da exaltação à pobreza, sexo e violência estúpida da qual somos expert em produzir... enfim, gostaria de ver nosso país produzir coisas mais úteis.




An interesting documentary that deals with the mass domination through religion, politics, the financial system and how fear is inserted into the daily lives of people (in this case of North Americans) so that this system continues to be maintained and renewed. I would like to see a Brazilian production following this line, which was different from the exaltation of poverty, sex and mindless violence of which we are expert in producing... I would like to see our country produce more useful things.

"The kids aren't all right"


   Ao conversar com uma amiga pelo msn falamos sobre a situaçao da geraçao presente e como as drogas a estão afetando negativamente. Dentro deste assunto surgiu varios outros como a falta de limites dados pelos pais e a influência da mídia e dos grupos "in" que subjulgam os "caretas" e os fazem parecer ridiculos...


   Não posso negar o lado ruim das drogas e todos os males que elas trazem consigo, porém o que realmente me incomoda é o discurso pronto dos "caretas" e as suas soluções para evitar que outras pessos se percam e façam as escolhas erradas.


   Apenas criar slogans como "drogas blah!" ou "drogas to fora!" vai tirar alguém do seu vício?! Me parece que sempre se escolhem as alternativas mais simplistas e tolas para combater algo extremamente forte quanto um vício. Outra coisa que me parece tosca é tentar negar o prazer que as drogas proporcionam... Se fosse realmente horrível será que alguém usaria extasy, maconha, ou qualquer outra coisa do tipo!? Se o álcool realmente fosse horrível alguém o beberia, ou melhor criaria profissões somente para analizar tais bebidas como os sommelier?!


   Não sei o caminho correto, nem é minha intenção direcionar alguém a algum lugar, mas acredito que cada caso é um caso e generalizações não são boas para situações como estas, mesmo porque cada pessoa precisa ser tratada individualmente, mesmo que algumas situaçoes possam ser observadas em diferentes vidas... Se não identificarmos o que relamente leva as pessoas para o vício poderemos ficar colando diversos cartazes com frases prontas que nada vai mudar... isso se o viciado quiser realmente que algo mude, só assim poderá ter o controle denovo nas mãos...





When chatting with a friend by msn we were talking about situation of the present generation and how the drugs are affecting it. Inside this subject several others had came up such as the lack of limits given by the parents and the influence of the media and by some "updated" groups that judges the "outdated" and make them look ridiculous...

I can not deny the bad side of drugs and all the evils that they bring with them, but what really bothers me is the already made discourse of the "outdated" and their solutions to prevent other people to get lost and make wrong choices.

Just creating slogans like "drugs blah!" or "drugs I'm out!" will take someone out of the drugs?! It seems that they always choose the most simplistic and foolish alternative to fight an extremely strong as an addiction. Another thing that looks absurd to me is the clumsy attempt to deny the pleasure that drugs can provide ... If it was really horrible why would someone may use extasy, marijuana, or anything or any other drug!? If alcohol were truly horrible would someone still be drinking it, or create jobs only to analyze such beverages as the sommeliers?!

I don't know the correct path, nor is it my intent to direct someone somewhere, but I believe that each case is different and generalizations are not good for situations like these, only because each person must be treated individually, even though some situations may be equally observed in different lives ... If we can't identify what really leads people to addiction, we may be posting various set phrases that nothing will change ... the addict has to really want to change, so he can have the control in his hands again...

"A verdade está lá fora!"

   Gosto de tratar sobre a "verdade"... sempre que me pedem para me descrever digo, além de outros aspectos, que sou uma pessoa que busca a verdade onde quer que ela esteja e não importando quão dura possa ser tal verdade. Mas por que será que me preocupo tanto com essa tal verdade?! Por que é tão importante saber distinguir verdade da mentira?! O que me instiga a procurá-la?!

   Poderia falar de experiências acerca de verdades e mentiras que me deparei ao longo dos meus 30 anos de vida, mas de uma forma ou de outra sempre me deparo com um aspecto que é maior do que as verdades e as mentiras em si... a relatividade entre estes dois termos e sobre seus diversos pontos de vista, principalmente quando analisadas em conjunto com quem as contam!

    O que quero dizer com isso?! Que no fim não importa o que foi dito e sim o que tais questões representam para aquele que as reteu como verdades ou como mentiras.

   É claro que existem verdades empíricas, que não dependem de uma conclusão pessoal e que são comprovadas através de fatos além dela própria, bem como as mentiras “autênticas” que também são comprovadas da mesma forma, mas o que fazer com aquelas outras questões ainda tão testificadas?!  

   Verdades e mentiras sobre a criação do mundo, sobre uma razão para a existência, sobre o que é realmente natural, sobre o certo e o errado, sobre o que somos essencialmente, etc. podem ser questões construídas socialmente como alguns afirmam ou podem ter sido reveladas de acordo com outros pensamentos, de qualquer forma como conciliar tais formas de compreender o mundo? Existe uma verdade soberana, que ultrapasse a mera classificação de “ponto de vista”?

   Parece-me claro que a verdade soberana é que todos iremos morrer um dia, não importando se vamos ressurgir após um armagedon ou se vamos simplesmente deixar de existir, ou se iremos renascer em outros corpos, o processo, ou rito de passagem, que nos é comum e que ninguém pode vencer é o da morte. Mesmo no caso de uma transfiguração ou de ascensão aos céus, a morte existe no sentido de transformação.

   Porque então a morte é tão temida e evitada?! Por que não posso ser uma pessoa que anseia pela morte já que ela esconde outros tantos mistérios que, pelo menos por enquanto, não é possível descobrir enquanto vivo?! Por que não posso ser curioso o suficiente para passar por tal processo ou pelo menos enfrentá-lo com dignidade?!

   Acredito que me perguntarão se estou deprimido, se tenho pensamentos suicidas, se preciso de ajuda... uns tomarão minhas questões como verdades que pronuncio acerca de mim e farão análises completas enquanto, na verdade, eu só queria é refletir sobre o assunto, enquanto alguns irão orar para que eu re-encontre à Cristo e que minhas questões sejam respondidas para ter paz.

   De qualquer forma continuo com a pergunta que não quer calar... que importa saber a verdade?!



"The truth is out there!"

I Like to discuss about the "truth"... whenever I am asked to describe myself I say, among other things, that I am a person who seeks the truth wherever it may be and no matter how hard this truth may be. But why do I care so much about this "Truth"?! Why is it so important to distinguish truth from falsehood?! What excites me to find her?!

I could talk about my personal experiences  about truths and lies that I came across during my 30 years of life, but in a way or another whenever I face an important aspect that is bigger than the truths and lies itself... the relativity between these two terms and their various points of view, especially when considered together with those who tells them!

What I mean by that?! That in the end it doesn't matter what was said but what these questions represent to him/her whom withheld it as truths or as lies. 

Of course there are empirical truths that do not depend on a personal conclusion and are substantiated by facts beyond itself, as well as the "authentic" lies that are also proven in the same way, but what to do with those other statements still not testified?!

Truths and lies about the creation of the world, on a reason for the existence, on what is really natural, about right and wrong, about what we essentially are, etc.. questions can be socially constructed as some claim or may have been disclosed in accordance with other thoughts, anyway how to reconcile those ways of understanding the world? Is there a sovereign true which goes beyond the mere classification of "point of view"?

It seems clear that the sovereign true is that we will all die someday, whether we resurface after an Armageddon or if we simply cease to exist, or if we will be reborn in other bodies, the process, or rite of passage, that is common to everybody and nobody can overcome is the death. Even if a transfiguration or a rise to heaven happens, the death exists in the sense of transformation.
 

Why then death is feared and avoided?! Why I can not be a person who longs for death as she hides so many mysteries that, at least for now, we can't figure it out while alive?! Why I can't be curious enough to go through this process or at least face it with dignity?!

I believe that some may ask me if I'm depressed, have suicidal thoughts, if I need help... some may take my questions as truths about me and will make complete analyzes while, actually, I just wanted to think about it! While some will pray for me to re-find Christ and that my questions may be answered so I can have some peace.

Anyway I still have the question that begs... What matters knowing the truth?!




"Quase tudo é temporal..."



     Há uns 10 anos atrás eu praticamente tinha minha vida inteira determinada: terminaria meus estudos básicos, terminaria a minha faculdade de arquitetura e faria em seguida o seminário, me casaria com uma moça de família (cristã é claro!), seria uma benção como pastor e homem de família e ajudaria o decadente mundo secular a re-encontrar sua verdade primordial à tantos esquecidas devido ao pecado que nos fez afastar da presença permanente de Deus e então, já no fim desta vida, iria ter uma morada garantida na cidade celestial junto com este deus, para qual haveria dedicado toda minha vida e desta forma seria feliz eternamente...   Pois bem, de tudo o que havia planejado, consegui ao menos finalizar minha faculdade de arquitetura...

     Não que não tivesse a capacidade para desempenhar tal função eclesiástica ou de alguma maneira sentia não ter sido chamado para tal, pelo contrário exerci plenamente aspectos da liderança eclesiástica de modo a discutir alguns pontos de igual pra igual com outros líderes mais experientes... o que acontece é que de alguma forma não era para ser assim, ou pelo menos não num espaço de tempo tão curto, tão definitivo e tão linear quanto pensava.

     O que quero dizer com isso tudo?! Que hoje sou um desviado?! Rs... alguns preferem pensar desta forma... prefiro dizer que finalmente estou livre! E se não foi por graça própria foi, com certeza, graça dada pelo mesmo deus ao qual dizem que virei minhas costas, já que este “sabe de todas as coisas” e que “nem um fio de cabelo cai de minha cabeça sem seu consentimento” já que é “Ele quem está no controle de todas as coisas”. 

     Quanto ao meu “green-card” para o céu, prefiro deixar que o dono do lugar decida se estou apto ou não para coabitar consigo. O que me incomoda é pessoas de autoridade impostas decidirem tal questão no lugar de seu deus!

     Não quero utilizar conceitos como o de dominação ideológica (Marxista) ou do poder de dominação simbólico Lefebvreniano por trás de tudo o que se refere ao numinoso, mas quero alertar para dominação exercida por aqueles que conhecem seu poder e exigem que sejamos apenas cordeiros e não raposas astutas...

     Pensem bem, pra que servem as ovelhas senão para terem seus pêlos tosquiados, sua carne devorada e seus miúdos processados para virar ração?! Você acha que se criam cordeiros simplesmente porque seus pastores querem ter comunhão com eles?!     Se Deus realmente existir com toda certeza ele terá um plano pra toda a existência, mas duvido que seja tão romântico quanto se é pregado, afinal como um Deus que é perfeito em si mesmo, portanto total em si mesmo, possa ser somente amor e não ódio também! Se se é total então todas as coisas estão contidas nele de maneira equivalente e perfeita. Deus teria um propósito e se tiver que tosquiar bilhões de pessoas e assar suas carnes no inferno para conseguir seus objetivos ele o faria sem pensar 2 vezes, pois de qualquer forma o que são algumas vidas em comparação com o maravilhoso e perfeito plano divino para a existência!?

     Ser cristão é isso, saber que assim como Jó que viveu “o inferno na terra” por causa de uma aposta entre Deus e o diabo, ser capaz de continuar a amar a Deus não importando a situação, assim como diz uma antiga canção.

     Apesar destas palavras não me considero ateu nem tampouco um cordeiro, sou apenas mais um que acredita que “a verdade está la fora” para quem a quiser descobrir e tiver coragem o suficiente pra fazer as perguntas certas. Afinal de contas que pílula você tomaria?! A Vermelha ou a Azul?! E a pergunta basica que ninguem fez ainda, você tomaria uma pilula, sendo ela vermelha ou azul, se um cara mal encarado que você nunca viu na vida te oferecesse sem compromisso algum?

     De qualquer forma o futuro só Deus sabe... 


"Almost everything is temporary ..."

     About 10 years ago I practically had my whole life determined: end my basic studies, get my architecture degree and then do the Presbyterian seminar, marry a beautiful girl (a Christian one of course!) become a blessing as a pastor and as family man and help the decadent secular world to re-find their true role, to many forgotten because of the primordial sin that made us move away from the permanent presence of God and then, towards the end of my life, would have guaranteed a dwelling in the heaven with this god, for whom I would have dedicated my whole life and thus would be eternally happy... Well, within all that was planned, I could at least get my architecture degree...

     Not if I didn't have the ability to perform that ecclesiastical function or somehow I felt not been called to do so, I fully exercised aspects of church leadership in order to discuss some points as equals with other more experienced leaders ... what happened is that somehow it was not supposed to be that way, or at least not on a time as short, as definitely and as straightforward as I thought.

What I mean by all this?! I am today a backslider?! Rs ... some prefer to think this way ... I prefer to say that I'm finally free! And if it was not for grace itself was certainly a grace given by the God whom they say I turned my back to, since He "knows all things" and that "not a hair falls from my head without His consent "as is" He who is in control of all things." 

     As for my "green-card" to heaven, I rather let the owner of the place decide whether or not I'm able to cohabit with him. What bothers me is people of imposed authority deciding such a question in place of their god! 

     I do not want to use the concepts of ideological domination (Marxist) or the power of symbolic domination Lefebvrenist behind all that refers to the numinous, but I want to warn you about the domination exercised by those who know their power and require us to be just lambs instead of cunning foxes ... 

     Think about it, for what do the sheep serve if not to have their hair shorn, his flesh eaten and its internal organs processed to turn into ration?! Do you think that lambs are bred simply because their pastors want to have fellowship with them?! 

     If God really exists for sure he'll have a plan for all existence, but I doubt it's as romantic as it is preached at all, so why a God who is perfect in itself, and complete in itself, may be only love and not hate too! If it is Total then all things should be contained in it in a manner equivalent and perfect. God would have a purpose and if He has to shear billion people and baking their flesh into hell to achieve his goals he would do it without thinking twice because, anyway, what are some lives compared to the wonderful and perfect divine plan for existence!? 

     Being a Christian is this: knowing that like Job who lived the "hell on earth" because of a bet between God and the devil, be able to continue loving God no matter the situation, as well as an old song says. 

     Although I say these words I do not consider myself an atheist... nor a lamb. I'm just one who believes that "the truth is out there" for those who want to discover it and have courage enough to ask the right questions. After all that what pill would you take?! The Red or Blue?! And the basic question that nobody has done yet, would you take a pill, being red or blue, if a grumpy guy that you never saw in your life offers it to you without any commitment?  


     Anyway, only God knows what the future holds for us...

Mais do mesmo!

Bem, depois de uma breve conversa com meu primo (Léo) decidi retomar o meu antigo blog, que a 2 anos estava totalmente parado! Como não assino mais o UOL, e por isso estou impedido de o editar, fiz este novo. As primeiras postagens serão de textos que eu gosto e que já havia postado no antigo! Espero agradar, e caso não agradando, gostaria de ler suas observações! Se for pra xingar, por favor, faça-o mentalmente!


até.